martedì 26 gennaio 2010

Memórias da Barra Funda na Festa da Cia São Jorge

Em um dia "abençoado" pela chuva, aconteceu a primeira Festa de Variedades organizada pela Cia de Variedades São Jorge: a encenação da peça O santo guerreiro e o herói desajustado, o show de Kiko Dinucci e a representação do grupo Ilú Oba de Min, entre outros.

O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado (na foto), que teve a oportunidade de assistir em outra ocasião, me leva sempre a refletir sobre a proximidade extrema dos pólos opostos da experiência: o tempo antigo e o tempo atual, a alegria e a tristeza (o cômico e o trágico), o sacro e o profano, etc. Era a primeira vez que ouvia Kiko Dinucci, e me impressionou a forma na qual ele conta de espaços e tempos, presentes à mente, mas cancelados por um processo continuo de mudanças.

Finalmente, foi “bárbaro” – como dizem os paulistanos – ouvir Ilú Oba de Min, com as percussões que mexiam nas minhas entranhas. Tinha conhecido algumas integrantes do grupo vários meses atrás, enquanto estava tomando uma cervejinha com a minha esposa no bar na esquina entre a rua Barra Funda e a Albunquerque Lins, na frente do Teatro São Phedro; não sabia nada delas, mas senti a força do ritmo e fiquei interessado pela letra, relacionada ao mundo quilombola (urbano enquanto eu conheço mais profundamente o rural).

Durante a festa organizada pela Cia. São Jorge, teve a oportunidade de gravar alguns depoimentos relacionadas ao bairro. As perguntas padrões eram: pode contar um episodio, uma sensação, uma história, relacionada ao bairro da Barra Funda? e quais são, na sua opinião, os limites do bairro?

Entrevistei pessoas que nasceram no bairro, e daí saíram, pessoas que aqui passaram uma temporada, e pessoas que trabalham no bairro. Tem muita coisa legal aí e em breve os depoimento estarão disponíveis.

Parabéns Cia de Variedades São Jorge que está trazendo nova vida e novas relações neste pedacinho de São Paulo!

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